— Att, por que há uma aura negativa ao seu redor? — Dona Martina perguntou, enquanto eu permanecia de cabeça baixa na cozinha.
— Ah, Marty! Eu fiz uma grande besteira. — Ela ficou em silêncio, esperando que eu continuasse, mas eu estava envergonhada demais para poder falar mais alguma coisa.
— Atena, é sobre ontem? O que você fez? Não me diga que matou o Lukke e escondeu o corpo dele embaixo da cama. Se for isso, eu te ajudo a me livrar do corpo.
Levantei a cabeça e olhei para Martina, me perguntando se ela era louca.
— Não seja ridícula, Marty! Eu jamais perderia meu réu primário.
— Então o que aconteceu?
— Eu... eu... dormi com ele. — Falei de uma vez, voltando a abaixar a cabeça.
— Você transou com seu ídolo? — Sua voz parecia animada. — Não fique assim só por isso, você não fez nada demais.
Ela colocou uma xícara de café fumegante na minha frente, e eu tomei um gole, sentindo minha garganta queimar, mas parecia que o líquido quente me acalmava um pouco. Café é a