Virgínia estava falando com os jornalistas, mas Mônica não tinha tempo para prestar atenção no que ela disse. Seus olhos estavam fixos em Rubem, que mantinha a boca fechada, com aquela expressão indiferente, e algo naquilo parecia estranho para ela.
Ele havia transferido o Grupo Pimentel… Como ele podia estar tão calmo, tão distante? Por que isso estava acontecendo?
De repente, o cano da arma envolto em um silenciador foi apontado ao coração de Mônica, e poucos segundos depois, o gatilho foi acionado. A bala prateada cortou a chuva e foi em direção ao seu peito.
— Mônica! — Um grito desesperado soou no ouvido de Mônica, uma voz que ela reconheceu imediatamente.
Ela estava prestes a se virar quando uma figura se jogou sobre ela, e um som de “ploc” de carne sendo perfurada foi ouvido. Então, Mônica foi brutalmente jogada ao chão, com a pessoa caindo em cima dela.
A chuva caía forte, e Mônica mal conseguia abrir os olhos. Ela limpou o rosto e viu que era Leopoldo quem a havia derrubado. E