Naquela sala privada, todos se entreolhavam, mas ninguém dava sinais de pegar uma garrafa de bebida. Rubem, com um sorriso frio, disse:
— Se vocês estão sem força nas mãos, posso pedir para alguém vir aqui e ajudá-los a beber.
Com um gesto, ele chamou. Em poucos segundos, uma dúzia de garçons entrou em fila, postando-se atrás dele de forma impecavelmente ordenada.
Alistair percebeu que, se não terminassem com aquelas bebidas, provavelmente ninguém sairia daquele lugar hoje. Irritado, ele xingou Reginaldo mentalmente e sussurrou para os demais:
— Vocês estão esperando o quê? Comecem logo a beber. Ou querem passar a noite aqui?
Com Alistair dando o primeiro passo, os outros rapidamente pegaram as garrafas e começaram a abrir. O ambiente, que antes estava tenso, logo voltou ao caos barulhento de quando Mônica havia acabado de entrar na sala.
Até mesmo Reginaldo, sem alternativa, engoliu o orgulho e começou a beber.
Desde a chegada de Rubem, Mônica permanecia ao lado dele. Ela não havia di