Bruno estava em uma posição infeliz, bem no campo de visão de Rubem, que havia enfiado a cabeça para fora da SUV. O rosto sério e o olhar cortante do chefe fizeram um calafrio percorrer a espinha do segurança.
— Boa tarde, Sr. Rubem! — Bruno cumprimentou, tentando disfarçar o nervosismo.
Rubem respondeu com um simples e seco:
— Terminem logo e voltem para o carro. Vai chover em breve.
— Chover? Com esse céu limpo? — Mônica murmurou, levantando a cabeça para observar o céu azul. Mesmo assim, não se prolongou na conversa com Bruno, apenas guardou o pequeno cofre no porta-malas.
Bruno também subiu na SUV, mas continuou encarando o carro da frente, intrigado. Coçando a cabeça, resmungou:
— Será que o Sr. Rubem está de mau humor?
As oito SUVs seguiram pela estrada de terra, levantando uma nuvem de poeira que parecia uma serpente gigante. O céu, antes limpo e ensolarado, escureceu repentinamente, e, em poucos minutos, uma chuva torrencial começou a cair.
Mônica olhava pela ja