RODRIGO
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Já estava virando costume acordar com a cabeça doendo, desde que me apaixonei pela Yanka, ficou frequente.
"Hoje é a porra do almoço com o filho da puta do namorado da Yanka, eu não acredito que ela vai ter coragem de fazer isso"... Pensei.
Coloquei uma roupa e desci na intenção de encontrá-la, mas quando cheguei na cozinha, só encontrei a minha mãe e o Pyter, já sentados pra tomar café da manhã.
Fingi que tinha esquecido de pegar algo e voltei, com a intenção de ir no quarto da Yanka, mas a encontrei já descendo as escadas.
Eu sabia que a minha mãe e o Pyter estavam ocupados tomando café, então eu não vi problema em abordá-la ali mesmo.
Eu queria convencê-la a desistir daquela loucura, mas ela estava irredutível, e ainda mandou eu parar de me sentir dono dela.
Eu não tive tempo de responder, ela saiu andando rápido, evitando que eu a pegasse pelo braço, como venho feito todos esses dias.
Fui pro meu quarto, tentando não explodir.
Os meus nervos estavam a flor da pele,