MELISSA
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Sentir o Diego me penetrar com tanta sede, com tanta intensidade, me fez questionar se aquilo era apenas desejo ou se havia algo mais profundo, mais primal, como uma forma camuflada de extravasar a raiva que ele havia guardado por dentro.
Ele praticamente me devorou naquele sofá. Usou cada parte do meu corpo como se quisesse se certificar de que eu fosse dele de todas as formas possíveis, me deixou sem fôlego, completamente entregue e com as pernas trêmulas, como se eu tivesse passado por uma tempestade e, de certa forma, passei.
Eu perdi as contas de quantas vezes ele me levou ao limite. Os orgasmos que ele me proporcionou foram tão intensos, tão absurdamente fortes, que eu mal conseguia formar frases depois, só conseguia sentir, só conseguia existir ali, com ele.
— O que foi isso?
Perguntei, ainda com a respiração falha, enquanto sentia minha buceta latejar do último orgasmo.
Ele me olhou com um sorriso no canto dos lábios, aquele jeito dele que misturava malícia com c