Ele deu a volta na mesa dele e caminhou até mim.
Pai: Filho, quanto tempo, que bom ver você aqui.
Eu fiquei em silêncio, analisando ele, que estava com os cabelos grisalhos, mas continuava muito bonito.
— Oi pai...
Ele me abraçou forte, e eu senti o quanto ele estava com saudades, e eu o abracei de volta pois embora eu tentasse não demonstrar, o abraço dele me fez muito bem.
Pai: Venha, sente-se e me conte o que trouxe você aqui?
Eu sentei enquanto ele nos servia um drinks.
— Eu vim aqui conversar com você, mas pretendo voltar pra Fortaleza hoje mesmo.
Ele sentou e ficou em silêncio enquanto eu falava.
— Primeiramente gostaria de saber o que levou você a trair a minha mãe.
Ele ficou um tempo em silêncio, como se estivesse pensando no que deveria me falar.
Pai: Eu não me sentia o suficiente pra ela.
— Mas você sempre teve mais grana do que ela.
Pai: Não se tratava de poder aquisitivo, mas de não se sentir amado o suficiente.
— Você está falando que a culpa foi dela?
Pai: Não, a culp