CAPÍTULO 154

Ele deu a volta na mesa dele e caminhou até mim.

Pai: Filho, quanto tempo, que bom ver você aqui.

Eu fiquei em silêncio, analisando ele, que estava com os cabelos grisalhos, mas continuava muito bonito.

— Oi pai...

Ele me abraçou forte, e eu senti o quanto ele estava com saudades, e eu o abracei de volta pois embora eu tentasse não demonstrar, o abraço dele me fez muito bem.

Pai: Venha, sente-se e me conte o que trouxe você aqui?

Eu sentei enquanto ele nos servia um drinks.

— Eu vim aqui conversar com você, mas pretendo voltar pra Fortaleza hoje mesmo.

Ele sentou e ficou em silêncio enquanto eu falava.

— Primeiramente gostaria de saber o que levou você a trair a minha mãe.

Ele ficou um tempo em silêncio, como se estivesse pensando no que deveria me falar.

Pai: Eu não me sentia o suficiente pra ela.

— Mas você sempre teve mais grana do que ela.

Pai: Não se tratava de poder aquisitivo, mas de não se sentir amado o suficiente.

— Você está falando que a culpa foi dela?

Pai: Não, a culp
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