— Mamãe, me perdoa! — Giovanna falava com a mulher que respirava com auxílio de aparelhos. — Eu te desobedeci várias vezes e falei coisas que te magoaram… — sussurrou e limpou as lágrimas após fungar.
Lembrar da última discussão a fazia se sentir a pior filha do mundo.
Esticando a mão, ela tocou o rosto da mãe e aquele negócio que tampava a boca dela. Nunca pensou que sentiria falta de ver a mandíbula de Justine se movendo enquanto lhe dava uma bronca.
— Você devia tomar mais cuidado, minha filha! — A voz suave de Justine veio em sua mente.
No dia anterior, Giovanna tinha dito coisas terríveis quando sua mãe mexeu em seu celular e viu as conversas que ela mantinha com alguns caras mais velhos. O estopim foi quando encontrou fotos de biquínis nas mensagens trocadas.
— O seu pai vai te colocar no orfanato de freiras se continuar com isso.
— Não vejo a hora de ir para bem longe de você e do meu pai. Eu não suporto mais essa vida, não suporto vocês! — Em meio à raiva, Giovanna cuspiu as