Dentro de um automóvel da polícia, Bryan olhava para as ruas. Seja qual fosse a acusação, ele teria que dar um jeito de não ir para trás das grades. Ele contraiu o olhar quando o veículo chegou a Giambellino e passou em frente ao bar onde teve a briga em que ele perdeu o olho.
Logo, o seu olhar se voltou para os trilhos de trem e, então, reconheceu o local.
— Por que me trouxeram para Giambellino-Lorenteggio? — O pânico o invadiu.
Nenhum dos dois policiais respondeu. O que dirigia parou perto de um prédio com a pintura desgastada e algumas pichações. O policial saltou do veículo e abriu a porta antes de mandar.
— Saia!
Sem entender, Bryan o encarou.
— Sabe de quem sou filho? — Escondendo o receio, ele assumiu uma postura arrogante.
Bryan precisou de um esforço hercúleo para se conter enquanto as mãos fechavam e abriam ao lado do corpo.
— O senhor Harrison está te esperando no quarto andar. Aquele homem. — O oficial apontou para o rapaz parado na entrada do prédio — vai te leva