Percebendo sua expressão, ele se aproximou e a questionou gentilmente.
– Você está bem? – deu uma piscadela. - Não se preocupe com Alberto. Como eu te disse antes, somos amigos de longa data. Esse cara é tipo cão que late mas não morde.
“Ah ele morde. Com certeza não só morde, ele estraçalha!” Pensou, fuzilando aquele homem com o olhar.
Considerando o choque dela como reação a presença de um dos diretores da empresa. O seu pobre amigo nem percebeu que ela olhava com raiva para sua acompanhante.
Após cumprimentos e apresentações engessadas, Amélia se levantou dizendo que ia ao banheiro. Não demorou um minuto para que Sam a seguisse, adentrando o lugar com lágrimas nos olhos.
Ela abraçou Amélia estática, apoiada na pia.
- Você nunca me contaria, não é? – perguntou olhando para o rosto bonito e perfeitamente maquiado da prima.
- Eu não podia, eu sei o quanto esse emprego é importante para você e sua carreira. Você tomaria atitudes que poderiam acabar com seu futuro profissi