Vitório havia saído há duas horas para buscar Olavo. Ela mal podia esperar desde então.
— Ele vai ficar tão feliz em conhecer vocês, minha pequena. Seu irmão mais velho é muito inteligente, gentil e tem um coração valente e grandioso… — sussurrou para Helena, que mamava como se entendesse.
Seus olhos se encheram de lágrimas outra vez. Não de tristeza, mas de plenitude. Seu mundo estava finalmente completo, ou estaria, assim que Olavo entrasse por aquela porta.
Lucy olhou ao redor novamente. No canto, três arranjos gigantes de lírios brancos exalavam um perfume suave que deixava o ambiente mais aconchegante. Sobre a cômoda havia dois porta-retratos que Vitório trouxe da casa deles. Uma foto de Olavo abraçando a barriga dela, sorrindo com orgulho; e outra de Lucy e Vitório, em um momento inesperadamente espontâneo, rindo durante um jantar.
“Ele quis que o quarto parecesse um lar”, ela percebeu.
E seu coração se encheu.
De repente, Helena soltou o seio, a boquinha suja de espuma de leiti