- Como está se sentindo? – Vitório perguntou, enquanto dirigia pelas ruas da cidade em direção ao hospital.
“Estou bem. Ainda enjoada, mas estou quase me acostumando com isso toda manhã.” Lucy respondeu. Olhando pelo espelho retrovisor do carro, ela viu Olavo com a mesma preocupação que estampava a fisionomia do pai. Sorrindo para ele, ela se virou para tranquilizá-lo.
“Está ansioso para conhecer o seu irmãozinho ou irmãzinha, querido?” perguntou.
- Estou sim mamãe. Mas acho injusto que o aumento dos hormônios deixa as mulheres grávidas se sentindo mal. – ele respondeu com aquela forma peculiar.
- Isso não dura muito tempo, carinha. Logo a mamãe ficará livre desses sintomas. – Vitório ressaltou, olhando para o filho pelo retrovisor. – E como você sabe sobre hormônios de gravidez?
- É o básico da reprodução humana, papai. – ele respondeu, com uma careta entediada, como se a pergunta de Vitório o ofendesse.
Lucy e ele se entreolharam, o mesmo pensamento os atingiu. A inteligência e s