Alaric
Eu tinha quase certeza de que aquela criaturinha frágil nos meus braços ia ser a minha perdição. E não era só porque tínhamos renegados nos perseguindo. Ela não pesava quase nada, não afetava em nada a minha velocidade. O problema não era o peso dela.
Era a proximidade. Ela podia ser pequena, mas era toda cheia de curvas. E do jeito que se agarrava em mim, os seios fartos pressionados contra o meu peito, as coxas grossas apertando minha cintura, o calor da boceta encostando nos meus músculos, se eu já não tivesse ficado excitado antes com a boca atrevida dela, agora não restava dúvida. Meu pau estava como aço.
Correr assim era um inferno, com a ereção sendo esmagada a cada passada. Mas eu continuei, porque sabia que era a única coisa entre Sage e a morte.
Vi o rio à frente e, num impulso, saltei. Afundei nós dois por completo. Sage voltou à tona tossindo e se engasgando.
— P-p-por que v-você f-fez i-isso? — Gaguejou ela, os dentes batendo de frio.
A água estava congelante, e mes