Noah esboça um sorriso amargo, uma expressão discreta, mas carregada de frustração ao perceber seu erro. Sem pressa, ele sinaliza para o garçom, paga a conta e deixa o restaurante, seus passos firmes, porém mais pesados do que o normal.
Ao entrar no carro, solta um longo suspiro, apoiando-se momentaneamente no volante antes de dar a partida. O trajeto até o hotel onde tem passado seus dias parece mais longo do que realmente é, cada minuto arrastando-se sob o peso do que aconteceu ou do que não aconteceu.
Ao chegar ao quarto, retira o paletó com um movimento automático, sem sequer acender todas as luzes. O silêncio do ambiente só reforça o vazio que ele sente, um incômodo discreto, mas insistente.
A noite se arrasta, interminável, enquanto ele revira na cama, sua mente reproduz cada olhar, cada palavra, cada instante daquela noite. Somente quando a exaustão vence finalmente a inquietação, ele consegue adormecer.
Na manhã seguinte, Noah veste sua máscara de profissionalismo, ajustando-