Eram duas da madrugada, e Sophia estava de joelhos diante da privada. Agora não tinha mais nada na barriga para vomitar, apenas a bílis.
— Acho que sou alérgica a aspargo. — disse, entre uma golfada e outra do líquido amargo.
Rafe abaixou-se, ao seu lado, e fez algo incrivelmente nojento.
Ele deu uma olhada no fundo da privada e analisou o vômito dela.
— Não me parece que a comida a tenha feito mal.
Ela cuspiu a saliva grossa e limpou a boca com o dorso da mão.
— É mesmo, doutor? Porque estou enjoada pra cacete.
Pegando uma toalha, ele a molhou debaixo da torneira de modo a umedecê-la e passou na testa de Sophia.
— É bom que coloque tudo pra fora.
Mais um último jato.
— Pode me dar licença? — Começou a se exasperar com a presença dele, ali, ao seu lado.
— Vou buscar um remédio na cozinha... ou na despensa... — Ele parecia perdido dentro do banheiro. — Talvez tenha algo nesse armarinho. — Começou a abrir e fechar as portinhas. Até que sorriu satisfeito ao retirar um frasco fechado. Leu