AIYANA
A primeira coisa que senti foi calor.
Não o tipo abafado e desconfortável, mas um calor diferente.
Demorou alguns segundos para meu corpo acordar por completo. O quarto era escuro, Vardam disse que era mais seguro assim, sem janelas e tudo parecia suspenso no tempo.
Icarus dormia colado a mim, o corpo largo ocupando quase metade da cama, um dos braços atravessado frouxamente sobre minha cintura. Senti o calor dele atravessar a roupa fina que eu usava. Sua pele era quente, firme... familiar, de uma maneira estranha.
Virei um pouco o rosto, meus olhos tentando se acostumar à penumbra. A linha do maxilar dele se destacava mesmo na escuridão. Meus dedos agiram antes que meu bom senso pudesse impedi-los. Toquei se