Luna e Eron

Uma semana havia se passado, e Eron não aguentava mais esperar por uma resposta de Luna. Pegou o celular pela vigésima vez, com a esperança de encontrar alguma mensagem, mas logo se frustrou ao ver sua caixa de entrada vazia. Sem pensar duas vezes, o mafioso pegou o paletó que estava sobre a cama e saiu. Sim, ele estava indo atrás dela.

Luna ainda estava na cama quando ouviu batidas na porta. Olhou o despertador: eram 6h30 da manhã. “Afinal, quem estaria na minha porta a essa hora?” – pensou. Sonolenta, levantou-se e foi atender. Ao abrir a porta, deparou-se com a figura de Eron. Ele estava com trajes escuros e sofisticados, usando seu tradicional sorriso cínico de canto. Luna ficou completamente sem reação e constrangida, pois acabara de acordar: os olhos ainda inchados e os cabelos totalmente desalinhados.

— Bom dia, Luna! — ele quebrou o silêncio.

— Eron? — ela disse, surpresa.

— Posso entrar? — perguntou, inclinando a cabeça, indicando com o olhar a lateral da porta.

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