Naquele dia, exatamente às 19h, Luna encerrou seu expediente na livraria e, como prometido por Eron, foi escoltada por um de seus homens.
— Boa noite — cumprimentou Vicent, abrindo a porta do carro e fazendo um gesto para que ela entrasse.
Sem dizer uma palavra, Luna entrou e seguiu silenciosamente até sua casa. Lá, preparou-se para o jantar com esmero. Escolheu um vestido de cetim, frente única, sem mangas, com as costas à mostra. O tecido delicado realçava sua figura com elegância. Em seguida, entrou novamente no carro, desta vez rumo à casa do mafioso, localizada a cerca de uma hora de distância.
Ao chegar ao condomínio onde Eron morava, Luna ficou impressionada com a sofisticação das residências. As fachadas imponentes e os jardins bem cuidados contrastavam com a simplicidade do mundo ao qual estava acostumada. Vicent parou diante de um dos portões e aguardou autorização. Assim que foi concedida, um segurança abriu o portão, permitindo a entrada.
Dentro da propriedade, Vicent a con