RAVI
Mesmo contrariada, a Cassandra obedeceu. Até o fim do dia, organizou a porra da mesa da Jade na minha sala. Agora o desafio é outro: convencer aquela dançarina teimosa a trabalhar comigo. Não vou admitir isso em voz alta, mas prefiro ela sob meu teto do que rebolando pra vagabundo em boate.
O caso com a Cassandra? Duas noites. Duas fodas. E agora ela age como se fosse dona do meu tempo. Nunca prometi nada. Odeio esse tipo de mulher que acha que uma gozada vira contrato vitalício.
Depois que fechei o contrato com a Jade, decidi que nenhuma outra mulher entraria na minha cama. Se quero ela só pra mim, as regras têm que valer pros dois. E quando dou minha palavra, eu cumpro. Sempre.
Peguei o contrato. Ia assinar em casa. A Cassandra me chamou e fingi que não ouvi. Já deu dessa voz. Fui pra casa, larguei tudo no escritório, e assim que vi a mensagem do Júnior dizendo que Jade tinha chegado, fui direto pro quarto dela.
Vazio.
Fui pra sala. Dei de cara com a Lurdes.
RAVI:
— Lurdes, cad