***** RAVI *****
Ouvir a Jade chamar minha mãe de jararaca quase me fez rir em voz alta.
Mas ver a Zaya levantar a mão pra ela... foi a gota.
Segurei o braço dela com firmeza. Sem hesitar.
E então a Jade soltou a frase que doeu mais do que deveria:
“Eu vou embora.”
Mesmo sabendo que era encenação, a palavra ir embora bateu diferente.
Travou na garganta. Ardeu por dentro.
Ela saiu batendo a porta, deixando um rastro de perfume, veneno e tesão no ar.
Eu só queria que a Zaya fosse embora, pra poder ir atrás da Jade —
mas, como sempre, ela achou que podia esticar o assunto.
Zaya: “Então… vai voltar a me enviar o dinheiro mensalmente? E sobre as funcionárias que você demitiu? E já que está solteiro, por que não dá uma chance à Estela?”
Olhei pra ela como se estivesse diante de um verme.
Ravi: “Se a Jade não serve pra mim, você realmente acha que uma mulher filha de dois viciados em cassino seria um bom exemplo pra eu casar?”
Zaya (rindo, cínica): “Tem razão… podemos descartar a Estela. Mas