Eu saí correndo para o lado e pulei um muro, caindo no chão e batendo de frente em um monte de...lama grudenta.
Urgh.
“Eva?”
A voz profunda de Eros me fez levantar a cabeça.
“Sr. Eros Dunker?” murmurei e me levantei.
O lugar onde eu caí não era tão fundo. Na verdade, o muro chegava na minha cintura, e eu vi o Eros de pé no outro lado, com os braços cruzados e um olhar um pouco curioso. A caminhonete preta estava atrás dele. Pelo visto, ele veio sozinho.
“Você está bem?” ele perguntou.
“Acho que sim” admiti. Nada estava doendo.
“Por que se atirou?” ele questionou, com a boca em um leve sorriso zombeteiro.
“Eu achei que eles queriam me sequestrar.” Quando as palavras saíram da minha boca, percebi que pareciam um pouco absurdas.
“Bem” disse Eros “agora você vê que não. Sai daí.”
Eu me apoiei no muro para sair, e ele me ajudou. De volta na rua, vi o vestido que Aurora tinha me emprestado. Estava coberto de lama, assim como minhas sandálias.
Droga, Aurora vai me matar.
“É só levar para a