Federik Dunker
Entrei no porão, o guarda abriu a porta e eu entrei, fechando atrás de mim. Não queria que mais ninguém ouvisse sobre esse mal-entendido. Lá, vi um dos meus guardas mais fiéis, muitas vezes minha mão direita, agora me fazendo ficar mal diante de todos. Nos ombros dele estava o peso da mercadoria que haviam roubado.
Assim que me viu, ele se levantou.
“Príncipe Federik…” murmurou, mas eu o interrompi dizendo:
“Você me colocou em uma situação muito ruim, mas não é por isso que te trouxe. Quero que me diga quem mais sabia da saída desse caminhão” pedi.
Ele franziu a testa.
“Todos que trabalham na área de exportação, senhor.”
“Não estamos nos entendendo” retirei a navalha do bolso e comecei a balançá-la na mão. Ele deu um passo atrás. “Quero que me diga quem aprovou a hora de saída.”
As pessoas da exportação poderiam saber do transporte de um caminhão, mas não sabiam a carga nem a hora exata de saída, apenas a pessoa que aceitava a hora de saída, que estava em comunicação co