Sarah apoiou os cotovelos na mesa, o bule de café ainda fumegando ao lado, e observou a troca de olhares entre Vitório, Mateo e Enzo. Seus olhos verdes brilhavam com aquela mistura de calma e firmeza que já deixava todos atentos.
— Posso dar uma sugestão? — perguntou, sem pressa, mas com aquele tom que não deixava dúvidas de que viria algo importante.Vitório largou a xícara e cruzou os braços.— Fale, minha cigana.— Mateo, Enzo… — ela começou, olhando de um para o outro — vocês precisam de alguém que não vá trair, alguém que seja seu braço direito, seu braço esquerdo, suas pernas e seus olhos. Alguém que, se for preciso, morra por vocês.Enzo se inclinou para frente, curioso.— E quem seria essa pessoa?Sarah não hesitou nem por um segundo.— O meu irmão.Mateo arqueou a sobrancelha.— Seu irmão?— Sim — ela afirmou, firme. — Ele vai ficar. Não porque vocês vão obrigá-lo, mas porque as duas irmãs dele e