Quando o galpão esvaziou, ficaram apenas Don Vitório, Enzo, Mateu e Baran. A porta fechada, o ruído da rua do lado de fora.
O Don quebrou o silêncio:— Antes de você ir, Baran, quero mais trinta. Trinta de confiança para a Fortaleza — a nossa casa. Defesa e proteção. A sua família está lá. Os ciganos estão lá. Às vezes eu saio. Preciso de homens que não dormem no posto.Baran inclinou a cabeça.— Critérios?— Seu critério. — respondeu o Don. — Anéis de segurança, perímetro, casa, família. Você entende.Mateu completou:— Rondas 24/7, dupla checagem de senha, e ninguém armado dentro de área de criança sem autorização.Enzo olhou para Baran:— Você comanda a seleção e o treino. Ninguém precisa saber por que você foi escolhido para isso.Baran respirou devagar.— Eu sei por que vocês me querem nessa frente. — Disse, sem arrogância.O Don fez um gesto mínimo, que era um convite para falar.— Porque eu não devo nada a hom