O Desespero de Enzo e o Pacto de Baran
Enzo caminhava de um lado para o outro, nervoso, como um leão enjaulado. As mãos suavam, e ele mal conseguia manter a respiração estável. Diante dele, Baran o observava em silêncio, os braços cruzados sobre o peito largo, a expressão séria de quem já tinha lido o coração do homem antes mesmo de ele falar.— Eu… — Enzo passou a mão nos cabelos, desesperado. — Eu precisava falar contigo, Baran. Mas não como capo e subcapo, não como superior para subordinado. Eu precisava falar contigo como homem… como amigo.Baran arqueou a sobrancelha, ligeiro sorriso no canto dos lábios.— Então quer dizer que agora nós somos amigos?Enzo parou, encarando-o com intensidade.— Pelo menos eu adquiri confiança em você. Se você tem mesmo essa visão que todos falam… se você conseguiu enxergar a verdade em cada um daqueles soldados… então você também consegue ver agora o meu desespero.Ele respirou fundo, a voz emb