14. O Retorno
Laura estava em pé na entrada de sua casa, a lua brilhava no céu. O motorista da mansão buzinou suavemente para avisar que estava esperando. Ela olhou para sua mãe, que estava sentada em uma poltrona confortável na sala, e depois para seu irmão Davi, que vinha trazendo sua bolsa.
— Você não precisa ir, Laura — Davi insistiu, segurando a bolsa com firmeza. — Mamãe e eu ficaremos bem.
— Eu sei que ficarão, mas preciso voltar. — Laura deu um sorriso triste. — O trabalho é importante, Davi. Você sabe como as coisas estão difíceis.
Lídia, mesmo com a voz fraca, tentou intervir:
— Filha, só quero que você cuide de si mesma. Parece que esse emprego te exige mais do que devia.
Laura se abaixou para abraçar a mãe, sentindo o cheiro familiar de lavanda em seus cabelos.
— Vai ficar tudo bem, mamãe. Prometo.
Com um último abraço em Davi, ela saiu e entrou no carro, olhando para a casa pelo retrovisor até que sumisse de vista.
Enquanto isso Vanessa estava no escritório, com um sorriso maquiavélico