Ele veio na minha direção e parecia preocupado.
— Seja o que for que o meu filho tenha lhe feito, eu lhe peço desculpas!— ele disse com os olhos brilhando de emoção.
Eu olhei boquiaberta e Maximiliano segurou minhas mãos, que eu acabei de tirar as luvas de limpeza delas.
— Eu estava fazendo faxina, senhor!— eu disse sem jeito.
— Não importa!— ele disse sorrindo, acariciando as minhas mãos.
Eu lhe sorri e ele soltou as minhas mãos, para me acompanhar para dentro de casa.
— Como conseguiu entrar no condomínio, sem ser anunciado?— Eu fiquei curiosa.
Maximiliano sorriu simpático.
— Eu tenho os meus métodos. Não costumo fazer muito isso, mas sempre dá certo! É só parecer confiável, mas apressado para uma visita já esperada pelo cliente!
Eu fiquei satisfeita com a sua resposta, enquanto a minha mãe, não se cansava de admirar a elegância da visita.
Maximiliano estava bem à vontade, olhando em volta da sala.
— Sente-se doutor, por favo