Eu fiquei assustada de verdade. Sacudi a mão que me segurava e corri para o estacionamento.
— Meu carro, por favor, logo! — eu disse para o manobrista.
— Claro, senhora! Calma, eu estou indo!
Eduardo vinha atrás de mim, mas eu não queria conversar.
— Não quero falar agora, doutor! Me deixe ir, por favor!— eu lhe disse nervosa.
— Por favor, Bella, não vá assim! Me desculpe, eu não queria te assustar.
Meu carro chegou, e eu entrei nele correndo.
Eduardo ficou desolado. Jogou os cabelos para trás e voltou para pagar a conta.
Eu cheguei em casa desesperada. Dessa vez não corri para o meu quarto, como fiz na última vez, pelo contrário, procurei o aconchego dos meus filhos.
— Eu preciso de vocês! As coisas não têm sido fáceis para mim! Por favor me abracem!
Eu disse isso e me ajoelhei quase chorando. Todos vieram me abraçar, até o Filippo!
A minha mãe me olhou surpresa e também acabou por vir me abraçar.
A minha família est