O dia passou arrastado.
A chuva começou por volta das seis da tarde. Primeiro uma garoa fina, depois uma tempestade torrencial. Os pingos batiam com força contra as janelas da mansão, o céu escurecendo antes do tempo.
E Lorenzo… não voltou.
Aurora adormeceu no colo de Isabella depois do jantar, exausta de tanto perguntar “que horas o papai chega?”. Ela a levou até o quarto, ajeitou o cobertor sobre o corpinho quente e ficou um bom tempo ali, observando o rosto sereno da menina no sono.
Mas o seu próprio peito era tudo, menos sereno.
Às duas e quarenta d