Foi então que ouviu o som familiar de passos no corredor. Um ranger leve no assoalho antigo, seguido pela abertura delicada da porta.
— Amor…?
A voz de Lorenzo era baixa, carregada de preocupação e ainda rouca de sono. Ele surgiu no batente da porta com os cabelos desgrenhados, a calça de moletom escura pendendo nos quadris, a camisa branca de malha sobre o corpo forte. Os olhos azuis estavam semicerrados, mas atentos. Ele parecia buscar nela alguma resposta que não sabia qual era.
— Você ainda tá na cama… — ele comentou, caminhando até ela com passos lentos. — Achei que já tivesse descido com a Aurora.
Isabella ergueu os olhos, forçando um sorriso peq