14. Um deus Grego De Terno
Quase uma hora depois, finalmente chego ao prédio da Tiffany.
É um edifício modesto no Brooklyn, o completo oposto da mansão dos Sinclair. Tijolos vermelhos, uma escada de incêndio meio torta na lateral e uma floricultura minúscula no térreo.
Subo os três lances de escada e bato na porta do 3B.
— JÁ VAI! — ela berra lá de dentro.
Segundos depois, a porta se abre.
Tiffany, 22 anos, pijama rosa com unicórnios, coque bagunçado e uma máscara facial verde que a deixa parecendo um abacate humano, me encara… pisca… e então explode.
— IVY!!! — Ela me puxa para dentro num abraço quase mortal. — Você está viva! Eu já tinha certeza de que você tinha morrido, sumido no mato ou sido sequestrada por milionários psicopatas!
— Tiff, você me ligou ontem — digo, rindo.
— E? Ligação não prova nada! — Ela protesta, fechando a porta. — Eu precisava ver você pessoalmente! Saber se ainda tem todos os membros! Se o mini-demônio ainda não te expulsou!
— Estou bem — respondo, sorrindo. — Sobrevivendo, mas bem.