Chelsea Eu estava procurando por um emprego para ajudar a minha mãe e, de quebra, poder sair da casa da minha amiga, mas mal podia esperar que o cara que me contratou para ser sua babá seria Brody Scott, o astro pornô do momento. Oh, Deus... aquele homem mexe comigo, e eu sei que é errado. Ele é o meu chefe... mas não posso simplesmente resistir. — Porra… não me olhe assim. — Ele resmungou. Eu continuei parada, sem reação. Não conseguia mexer nenhum músculo do meu corpo. Eu estava paralisada e os músculos entre as minhas pernas latejavam incessantemente. Eu podia sentir a excitação, e sabia que Brody também. O meu chefe sabia que eu estava excitada. Droga! Brody "Tudo o que é proibido é delicioso." Esse é o meu lema. Quando cruzei com Chelsea num acidente, mal podia acreditar que aquele pequeno furacão seria a babá dos meus filhos. Logo senti uma atração louca. A doce e virgem Chelsea sentia o mesmo por mim, eu sabia, mas não podíamos. Eu não podia tirar a sua pureza. Ela não podia me entregá-la. Ela era proibida, e eu a desejava ainda mais por isso, mas não podia tê-la. Não podia querê-la. — S-sim. — Ela conseguiu responder. — Não faz ideia do quanto adorei escutar isso, doce menina. — Sussurrei, levando meus lábios para perto dos seus. — Eu quis prová-la desde o momento em que a vi. — Confessei. — É tão linda e adorável… Minha mão escorregou até sua feminilidade, e quando toquei sua pele quente, ela gemeu baixinho. — Vou tocá-la, meu doce. — Eu disse. — Vou ser o seu primeiro homem.
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Eu estava atrasada. Muito atrasada. Já eram quase oito e trinta e eu teria que estar na agência de babás às oito e vinte. Eu era péssima. Nunca conseguia chegar na hora marcada. Ainda mais com o trânsito… Eu não sabia quanto tempo estive parada no mesmo lugar, mas eu odiava estar ali. Definitivamente odiava estar ali. Havia algumas centenas de carros à minha frente, e enquanto as buzinas berravam de um lado a outro, eu me encolhia dentro do carro que peguei emprestado com Valerie. Eu não teria tempo o suficiente para pegar o metrô… e estava cansada demais para isso, e procurar um taxista que aceitaria ser meu motorista particular parecia o mesmo que dizer que o céu é rosa. Oh, Deus… Eu peguei uma batata frita e mordi. De repente, notei que os carros avançaram. Eu acelerei e…Merda! Aquele não era o acelerador! Foi rápido demais. De um segundo para outro, eu atingi algum carro com a traseira do meu. Bang! Foi como um tiro. Tão rápido e tão desolador quanto. Eu inclinei-me e coloquei a cabeça para fora da janela. Apoiando as mãos na janela do carro, tentei enxergar o estrago, então, ouvi o barulho da porta abrindo. O motorista saiu do carro, e vinha na minha direção. Ele bateu no vidro da janela esquerda. Eu cuidadosamente coloquei minha cabeça para dentro do carro e forcei um sorriso culpado. Abri o vidro, e ali estava ele. — Você bateu no meu carro! — Eu o encarei. O cara era bem bonito. — Desculpa, eu não sou exatamente muito boa com isso… quer dizer… eu nunca fui. — Ele passou os olhos por mim, como se não estivesse mesmo acreditando no que eu dizia. Ele segurou a região entre os olhos e bufou. Ele também parecia ser bem rico. Vestia um terno caríssimo que podia muito bem comprar todo o meu guarda roupa. O homem se inclinou na minha direção e pousou a mão sobre o teto do carro. — Deveria ver por onde anda. Sabe quanto custou a porra do meu carro? — E ele olhou através de mim. — Talvez dê pra comprar seis do seu. — Ele ergueu uma sobrancelha, arrogante. Eu franzi a testa. — Está bem, sr. Malas de Dinheiro. Desculpe por bater em seu precioso carro — eu disse. Ele me encarou e estreitou os olhos. — Se é tão rico, não irá se importar em pagar alguns trocados para consertar seu carro. — Sugeri. Ele cruzou os braços e eu juro que me olhou com um olhar mortal. Foi como se toda a paciência que estava tentando controlar tivesse simplesmente se esvaído de si. — Além do mais, você estava ali… a alguns centímetros do meu carro. — Você bateu! — Acusou-me. — Como posso saber se não foi você quem bateu? A expressão dele se transformou em algo indecifrável. Eu tive medo de que pudesse me esganar ali mesmo. O homem se aproximou, praticamente colocando a cabeça dentro do carro, e senti o coração e os músculos entre as minhas pernas pulsarem. O desgraçado era mesmo muito bonito: cabelos castanhos claros, olhos verdes e barba por fazer. O seu terno elegante parecia destacar o tom dourado da pele. — Acho melhor que tenha seguro para a sua porra de lata velha. — Ele cuspiu em mim as palavras. — Ah, e talvez a polícia saiba dizer quem bateu. — Ameaçou. Se Valerie soubesse disso tudo, eu estaria morta. O carro é de Shawn, meu ex namorado, e a única coisa que quero é ter outra briga com ele. Sempre dava errado, e ele sempre arranjava algo para colocar contra mim. Talvez fosse por isso que eu aceitaria o emprego. — Não é preciso — eu disse. — Eu… eu admito que bati, se é isso que quer saber. — Ele sorriu vitorioso. — Quero, na verdade. Vamos lá, docinho, diga. Eu apertei os dedos em volta do volante. — Eu pisei no lugar errado. — Admiti. — Mas isso não quer dizer que não mereça. Talvez mereça… babaca. — Eu desviei os olhos dele. — E talvez mereça que sua lata velha exploda. — Ele bateu no carro antes de virar as costas para mim. Qual era o problema dele, afinal? Eu abri a porta e pulei para fora. Vi fumaça escapando do capô. —Droga! E então, o cara voltou novamente. Dessa vez, ele barrava ao celular. — Liguei para um guincho. Eles irão buscar a sua lata velha em alguns minutos. — Ele disse. — É melhor que não tenha nada para fazer o resto do dia. — Ele tinha um sorrisinho convencido desenhado no rosto. Eu cruzei os braços à frente do peito, sem energia alguma para discutir. — Eu não posso fazer isso. Tenho uma entrevista daqui a pouco. Estou ferrada. Estou muito ferrada. — Eu murmurei. O homem ergueu uma sobrancelha. — E a minha amiga vai me matar. Eu detonei o carro dela… — Eu posso dar uma carona. — Ele disse. Eu virei a atenção para ele. Ele deu de ombros. — Se quiser. Sua lata velha não vai sair daí tão cedo. Alguém buzinou. Ele mostrou o dedo do meio, o que me fez sorrir. — Obrigada. — E então, me deu as costas novamente. Eu andei até seu carro. Era um Audi preto enorme e parecia muito mais caro do que eu poderia imaginar. A frente do carro agora estava um pouco amassada, mas a traseira do velho carro de Shawn estava praticamente destruída. — Desculpa por bater no seu carro. Eu estava desesperada. — Eu disse, pegando o meu braço. — Eu não queria ter feito isso.— Só tome cuidado para não atropelar uma velhinha da próxima vez. — Ele disse, sorrindo maliciosamente. — Talvez não seja tão ruim, afinal… queria trocar de carro mesmo. — Eu notei como me olhava. Seus olhos me comiam por inteiro. Eu voltei para o meu carro e peguei minha bolsa e o saco de batata frita, então me dirigi ao carro dele e entrei. Estendi o saco de batatas na sua direção. Ele negou com a cabeça. — Não como porcarias. Eu olhei para o outro lado. Ele começou a falar com alguém ao telefone. — Obrigada pela carona. Foi gentil… Mesmo que eu tenha batido no seu carro. — Ele colocou as mãos no volante e desconsiderou o que eu disse. — Talvez se matasse nos primeiros segundos após nosso encontro. Eu não queria carregar isso para a vida toda. — Ele disse, encerrando a chamada do celular. — E minha mãe me ensinou a ser caridoso com as garotas bonitas que batem no meu carro. Talvez batam nas minhas bolas da próxima vez. — Disse ele. — Qual é o seu problema? — Eu franzi o cenho. — Pelo visto, você é. — Disse, dando de ombros. — Não me julgue mal. Provavelmente nunca ouviu falar de mim, então é divertido. E alguém precisa fazê-la perceber que não é o centro das atenções, docinho. — Ele deu uma piscadinha. Eu não entendia como alguém podia ser tão arrogante e pretensioso daquela forma. O cara era um saco de ego de dez milhões de dólares. Grr! Eu rosnei: — Abra a porta. Não vou ficar no mesmo lugar que você. — Eu disse. — Está bem. Você quem sabe, docinho. — Ele disse. Ele destravou as portas. Eu abri a minha e saí apressadamente. Estirei a língua para ele antes de lhe dar as costas. O babaca buzinou depois de eu dar alguns passos. — Boa sorte, docinho! — Ele colocou a cabeça para fora e berrou. Eu estava irritada. Muito irritada. E graças ao sr. Engraçadinho eu estava ainda mais atrasada. Obrigada, babaca.No dia seguinte, Chelsea pediu para Brody lhe levar para a cidade. Depois do que aconteceu à noite, ela não tinha certeza do que deveria fazer, mas tinha quase certeza de que Valerie lhe ajudaria. Ela precisava pensar um pouco antes de tomar uma decisão. E a decisão que mais parecia sábia seria pedir demissão e fingir que aquilo não era real. Brody não recusou a carona, mas não tentou ser gentil ou conversar com ela. Ele a ignorou completamente. Quando Chelsea chegou no trabalho da amiga, esperaram até o almoço. Valerie a levou para um café. Chelsea sentou numa mesa encostada na parede, de modo que podia olhar as pessoas andando de um lado para outro. Pareciam tão confusas quanto ela, mas sua confusão estava na mente. — Você disse que queria conversar — Valerie disse —, então, agora estou aqui. Fale de uma vez, Sea. — Ela sentou e colocou a bolsa no colo. Chelsea virou o rosto na direção de Valerie. Ela segurava o queixo com uma mão e usava a outra para misturar o açúcar e o café. —
Chelsea sentou-se do lado de Henry, do outro lado da mesa, o que Brody achou estranho. Henry parecia estar focado em tirá-la dele. Durante todo o jantar, ele a censurou, interrompeu e a envergonhou. Brody sabia porque Henry estava fazendo isso. Mais cedo, quando os flagrou, Brody teve certeza de que viu toda a raiva queimando por trás dos olhos de Henry. Aquilo era uma maneira que ele encontrou de se vingar? Brody preferia achar que não passava de uma implicância. Depois do jantar, Brody decidiu se desculpar com Chelsea. Se ele tivesse resistido ou pelo menos feito algo diferente, ela não estaria passando por isso. Chelsea não merecia que Henry a tratasse assim. Chelsea tinha ido dormir mais cedo. Brody conversou com Henry antes de se dirigir para o quarto dela. Brody bateu à porta antes de empurrar e colocar a cabeça para dentro do quarto. Ela estava dormindo. Ele juntou as sobrancelhas, os cantos dos lábios se erguendo. Brody entrou no quarto sem fazer muito barulho e fechou a por
Henry terminou de trançar o cabelo de Trixie e Chelsea se inclinou para analisar o rosto dela. Ela ergueu o espelho e Trixie abriu os olhos e fitou a maquiagem rosa com glitter e as tranças nas laterais da cabeça. Brody cruzou os braços, observando-os de longe. Henry não saía de perto de Chelsea em nenhum momento desde que chegou. Brody estava desconfiando que ele adorava provocá-lo com isso. Fazia cinco dias desde que Chelsea invadiu seu quarto e o provocou. Brody quase cedeu à tentação e a tomou para si, mas isso significaria que não era forte o bastante para aguentar. Ver Chelsea andando de um lado para outro, seu rosto e o sorriso era uma tortura. Brody simplesmente não aguentava mais. Mas tinha que ser forte. — Papai — Trixie disse, admirando o próprio rosto no espelho —, olha! — A garotinha parecia feliz, o que fez Brody sorrir. Chelsea também sorriu. Henry saiu de trás de Trixie e a ajudou a levantar. Trixie vestia um vestido longo de princesa que pediu para Brody comprar. El
Parecia que todos os músculos do seu corpo estavam imobilizados. Chelsea não conseguia sair do lugar e nem olhar pars outra direção. Droga! O que diabos estava acontecendo? Os olhos dela estavam grudados em Brody. Ela podia ver o contorno do seu corpo borrado pelo vapor da água quente no box do banheiro e tinha consciência de que ele estava nu. Oh Deus, ele realmente estava nu! Quando ele saiu de dentro do box distraído, sem olhar da direção dela, ela pôde ver o pênis de Brody, seu corpo e a expressão serena em seu corpo. Ele andou até o balcão do banheiro, e quando Chelsea se moveu para dar um passo para trás, esbarrou em alguma coisa. Ela se desequilibrou e caiu. Brody olhou na sua direção. Ele franziu o cenho quando o fez, lançando um olhar impiedoso e frio. Brody pegou uma toalha e enrolou na cintura, se dirigindo até Chelsea. Ele marchava, e enquanto isso, ela conseguiu se erguer. Os olhos dele ardiam e sua voz foi um trovão quando berrou: — Está louca? O que está fazendo aqui,
Chelsea sentia algumas mudanças no seu corpo, coisas que nunca notou antes e que agora pareciam evidentes, como o fato de não ser mais virgem. Valerie explicou que ela fez sexo com um cara estranho que encontrou num bar. Ela tinha acabado o namoro com Shawn e estava muito bêbada. Isso resultou na perca da sua virgindade, e o pior de tudo era que Chelsea não fazia ideia e não lembrava de nada daquela noite. Mas Valerie nunca mentia para ela, então acreditar não era um problema. O problema era sentir coisas por seu chefe. Era normal se sentir atraída pelo próprio chefe o homem que não a suportava? — Você está enganada — disse Chelsea para Valerie. Valerie disse que Brody era um homem bom e muito gentil. Ela parecia até… Encantada por ele. Mas Chelsea afastou esse pensamento e observou Valerie. — Ele me odeia. — Chelsea listou todos os momentos desde que pisou na casa de Brody: ele a ignorava, era grosseiro, arrogante e muito prepotente. Ele se achava superior todo o momento, como quand
Brody sacudiu os pés antes de entrar no vestíbulo. Estava completamente molhado e cansado. Devia ser meia-noite. Teve que participar de uma festa boba e ainda vestia o terno ridiculamente apertado que Grace lhe obrigou a vestir. Graças ao que aconteceu com Chelsea, o contrato dela seria anulado e Brody recuperou o pouco de poder que achava que tinha perdido. Grace parecia muito menos agressiva. Na verdade, ela parecia temer alguma coisa. O que era, ele não fazia ideia. Mas sabia que sim. Brody se dirigiu para a sala de estar, depois caminhou até a cozinha e então… Chelsea estava na cozinha. Fazia cinco dias desde que Chelsea retornou para a casa. Ainda era estranho. Ela não sabia quem ele era, Brody não podia conversar ou tocá-la e sua mente estava uma bagunça. Brody optou por ser frio e ignorar sua presença, o que claramente estava o matando. Ele chegava tarde em casa todos os dias apenas para fugir dela. Era assim com todas as babás antes; ele simplesmente ignorava sua presença e
Último capítulo