Chelsea Eu estava procurando por um emprego para ajudar a minha mãe e, de quebra, poder sair da casa da minha amiga, mas mal podia esperar que o cara que me contratou para ser sua babá seria Brody Scott, o astro pornô do momento. Oh, Deus... aquele homem mexe comigo, e eu sei que é errado. Ele é o meu chefe... mas não posso simplesmente resistir. — Porra… não me olhe assim. — Ele resmungou. Eu continuei parada, sem reação. Não conseguia mexer nenhum músculo do meu corpo. Eu estava paralisada e os músculos entre as minhas pernas latejavam incessantemente. Eu podia sentir a excitação, e sabia que Brody também. O meu chefe sabia que eu estava excitada. Droga! Brody "Tudo o que é proibido é delicioso." Esse é o meu lema. Quando cruzei com Chelsea num acidente, mal podia acreditar que aquele pequeno furacão seria a babá dos meus filhos. Logo senti uma atração louca. A doce e virgem Chelsea sentia o mesmo por mim, eu sabia, mas não podíamos. Eu não podia tirar a sua pureza. Ela não podia me entregá-la. Ela era proibida, e eu a desejava ainda mais por isso, mas não podia tê-la. Não podia querê-la. — S-sim. — Ela conseguiu responder. — Não faz ideia do quanto adorei escutar isso, doce menina. — Sussurrei, levando meus lábios para perto dos seus. — Eu quis prová-la desde o momento em que a vi. — Confessei. — É tão linda e adorável… Minha mão escorregou até sua feminilidade, e quando toquei sua pele quente, ela gemeu baixinho. — Vou tocá-la, meu doce. — Eu disse. — Vou ser o seu primeiro homem.
Leer másFabiane tirou a calcinha e jogou na cama. Aquele vestido não pedia uma calcinha.
Ele se moldava sob seu corpo delgado dando aparência sexy e arrebatadora.
Até a data de hoje ela havia ficado calada, vendo as loucuras e maldades da mãe.
Dessa vez ela veria quem era Fabiane e que também sabia chamar atenção quando queria. Não gostava de escândalos, porém seria isso que ela faria na festa de cinquenta e cinco anos de sua mãe.
Elas nunca tiveram bom relacionamento e nunca ligou em não ser convidada para nenhuma de suas festas fúteis, mas naquela ela queria ir!
Ahh como queria!
Dez anos haviam se passado sem que elas tivessem algum tipo de contato físico. Ela não se importava e tinha certeza que a mãe também. Dez longos anos!
Olhou sua imagem no espelho e fez uma leve careta.
Ela era muito parecida com sua mãe.
A beleza era idêntica.
E por muitos anos ela odiava olhar-se no espelho e ver a imagem daquela mulher que sempre a tratou com desprezo.
Ela sempre havia sido humilhada e desprezada pela mãe. Durante anos Marlene Costa havia feito piadas de sua aparência, voz ou qualquer coisa que fazia, ela não cansava em ridicularizá-la na primeira oportunidade.
Fabiane possuía a beleza da mãe, mas o temperamento do pai. Um escritor calmo que havia se divorciado após várias traições. Um homem culto e inteligente, porém fora manipulado pela mulher durante anos.
Após a separação ele havia comprado uma casa no sul da Itália e desde então eles se encontravam duas a três vezes durante o ano. Ela amava o pai. Não entendia como um homem igual a ele havia conseguido viver com aquela mulher tão egoísta e má.
Um verdadeiro inferno conviver com Marlene Costa, com seu ego inflamado, sua altivez e maldade.
Foi o pai que lhe contou que a casa que um dia fora deles, aonde ela cresceu e teve sua infância e adolescência havia sido vendida pela mãe. Ele havia assinado documentos abrindo mão da casa e dando a bela propriedade que seria herança para Fabiane para Marlene. E por mais que ele havia suplicado que ela devolvesse, sua mãe havia se negado e posto a mesma a venda. Fabiane estava possessa, pois aquela casa era seu sonho. Ela planejara mudar-se, assim que terminasse seu doutorado. Mas seus planos foram interrompidos pela ambição de sua mãe e claro, ela nunca poderia aceitar que a filha herdasse alguma coisa e ela ficasse de fora. A mãe sabia que a casa era importante para ela. Ela amava aquela casa e sempre sonhou em construir uma linda família ali, família, aliás, bem diferente da dela. Um lar com amor, onde seus filhos teriam sua atenção e carinho. Ela contaria lindas histórias, faria bolos e doces deliciosos e esconderia os brinquedos na época de Natal, igual sempre sonhou, mas nunca teve, pois sua mãe achava todas aquelas datas detestáveis. Marlene nunca aceitou que a filha herdasse a propriedade sozinha. Aliás, tudo que a filha ganhava, ela fazia de tudo para ter algo igual, ou melhor.
Fabiane balançou a cabeça irritada! Como o pai pode ter assinado papeis tão importante? Ele havia ficado tão chateado e envergonhado que só havia contado para ela o que havia acontecido duas noites atrás.
Ele não contou, mas ela sabia que a mãe devia ter feito algum jogo de sedução para fazê-lo dar a propriedade assim, de mãos beijadas.
Por isso decidiu ir à festa e confrontá-la.
Se a mãe a humilhasse, como estava acostumada a fazer iria enfrentá-la. A menina boba que corria e se escondia em seu quarto não existia mais. A menina que chorava tentando entender o porquê de tanto ódio e desprezo havia crescido e se tornado uma mulher independente e disposta a tudo.
E também queria conhecer seu novo namorado.
Ou melhor: Noivo!
A mãe estava noiva de um homem vinte anos mais novo que ela.
Marlene adorava rapazes mais novos! Era mentira! Ela adorava ser centro das atenções, e não se importava se os homens eram casados, novos ou velhos.
Sempre havia sido assim.
Seus namorados ficavam encantados com o corpo escultural de sua mãe. Comparava sua mãe a ela e isso a deixava louca de raiva.
Ela era engraçada e encantadora e adorava roubar a cena, principalmente quando os amigos da filha era a platéia. Ninguém acreditava que aquela mulher sorridente, bem humorada em casa era fria, calculista e extremamente cruel.
Seus amigos diziam que ela sentia ciúmes da mãe e era impossível faze-los acreditar nela.
Fabiane sentia-se impotente e preferia não levar mais seus amigos para sua casa.
O tempo ia passando e cada vez mais a beleza dela ia sobressaindo, seu corpo tomava formas e as pessoas, principalmente os rapazes ficavam também impressionados com sua beleza.
E Marlene sabia que a filha ganhava esses atributos, por isso não suportava viver com alguém que pudesse ofuscá-la.
Típica mãe narcisista!
Desde pequena Fabiane convivia com a mãe querendo chamar atenção de todos a sua volta, competindo com a filha em tudo. Sempre querendo prová-la que ainda continuava bela e desejada. Tudo que Fabiane fazia era motivo para deboche e provocação. Nada que ela fazia era bom suficiente para a mãe. E quando ela a confrontava sua mãe a esbofeteava, e depois chorava, dizendo que Fabiane que havia provocado. Colocava-se como vítima, como a mãe incompreendida e então todos se voltavam contra ela. Normalmente as brigas acabavam com Fabiane gritando e a mãe chorando se fazendo de coitadinha.
- Que se dane Marlene! – Disse dando retoque final na maquiagem.
Naquela noite ela faria da festa da mãe um inferno.
Iria flertar com seu noivo, assim como ela fazia com os seus namorados.
Iria dançar e chamar a atenção de todos na festa!
Iria mostrar que era a filha desprezada que poucos conheciam!
Ah se ia...
A mãe podia ser bela, mas ela faria de tudo para que ela não fosse o centro da atenção justamente no seu aniversario!
Viu sua imagem no espelho:
O vestido preto deslizava por seu corpo, mostrando sutilmente suas curvas.
Suas pernas ficavam à mostra devido a abertura até a coxa.
Seus seios ficavam emoldurados sob o fino tecido.
Ela estava gostosa, sabia disso!
As sandálias davam o toque final sexy que precisava.
Escovou os cabelos negros até que ficassem brilhosos caindo no ombro. Havia dado corte neles naquela semana no intuito de ir à festa. Olhos verdes e cabelos negros!
Essa era sua marca!
Pegou sua bolsa e saiu. Voltou correndo pegando a calcinha em cima da cama e a guardando na bolsa.
Covarde, pensou ela sorrindo.
No dia seguinte, Chelsea pediu para Brody lhe levar para a cidade. Depois do que aconteceu à noite, ela não tinha certeza do que deveria fazer, mas tinha quase certeza de que Valerie lhe ajudaria. Ela precisava pensar um pouco antes de tomar uma decisão. E a decisão que mais parecia sábia seria pedir demissão e fingir que aquilo não era real. Brody não recusou a carona, mas não tentou ser gentil ou conversar com ela. Ele a ignorou completamente. Quando Chelsea chegou no trabalho da amiga, esperaram até o almoço. Valerie a levou para um café. Chelsea sentou numa mesa encostada na parede, de modo que podia olhar as pessoas andando de um lado para outro. Pareciam tão confusas quanto ela, mas sua confusão estava na mente. — Você disse que queria conversar — Valerie disse —, então, agora estou aqui. Fale de uma vez, Sea. — Ela sentou e colocou a bolsa no colo. Chelsea virou o rosto na direção de Valerie. Ela segurava o queixo com uma mão e usava a outra para misturar o açúcar e o café. —
Chelsea sentou-se do lado de Henry, do outro lado da mesa, o que Brody achou estranho. Henry parecia estar focado em tirá-la dele. Durante todo o jantar, ele a censurou, interrompeu e a envergonhou. Brody sabia porque Henry estava fazendo isso. Mais cedo, quando os flagrou, Brody teve certeza de que viu toda a raiva queimando por trás dos olhos de Henry. Aquilo era uma maneira que ele encontrou de se vingar? Brody preferia achar que não passava de uma implicância. Depois do jantar, Brody decidiu se desculpar com Chelsea. Se ele tivesse resistido ou pelo menos feito algo diferente, ela não estaria passando por isso. Chelsea não merecia que Henry a tratasse assim. Chelsea tinha ido dormir mais cedo. Brody conversou com Henry antes de se dirigir para o quarto dela. Brody bateu à porta antes de empurrar e colocar a cabeça para dentro do quarto. Ela estava dormindo. Ele juntou as sobrancelhas, os cantos dos lábios se erguendo. Brody entrou no quarto sem fazer muito barulho e fechou a por
Henry terminou de trançar o cabelo de Trixie e Chelsea se inclinou para analisar o rosto dela. Ela ergueu o espelho e Trixie abriu os olhos e fitou a maquiagem rosa com glitter e as tranças nas laterais da cabeça. Brody cruzou os braços, observando-os de longe. Henry não saía de perto de Chelsea em nenhum momento desde que chegou. Brody estava desconfiando que ele adorava provocá-lo com isso. Fazia cinco dias desde que Chelsea invadiu seu quarto e o provocou. Brody quase cedeu à tentação e a tomou para si, mas isso significaria que não era forte o bastante para aguentar. Ver Chelsea andando de um lado para outro, seu rosto e o sorriso era uma tortura. Brody simplesmente não aguentava mais. Mas tinha que ser forte. — Papai — Trixie disse, admirando o próprio rosto no espelho —, olha! — A garotinha parecia feliz, o que fez Brody sorrir. Chelsea também sorriu. Henry saiu de trás de Trixie e a ajudou a levantar. Trixie vestia um vestido longo de princesa que pediu para Brody comprar. El
Parecia que todos os músculos do seu corpo estavam imobilizados. Chelsea não conseguia sair do lugar e nem olhar pars outra direção. Droga! O que diabos estava acontecendo? Os olhos dela estavam grudados em Brody. Ela podia ver o contorno do seu corpo borrado pelo vapor da água quente no box do banheiro e tinha consciência de que ele estava nu. Oh Deus, ele realmente estava nu! Quando ele saiu de dentro do box distraído, sem olhar da direção dela, ela pôde ver o pênis de Brody, seu corpo e a expressão serena em seu corpo. Ele andou até o balcão do banheiro, e quando Chelsea se moveu para dar um passo para trás, esbarrou em alguma coisa. Ela se desequilibrou e caiu. Brody olhou na sua direção. Ele franziu o cenho quando o fez, lançando um olhar impiedoso e frio. Brody pegou uma toalha e enrolou na cintura, se dirigindo até Chelsea. Ele marchava, e enquanto isso, ela conseguiu se erguer. Os olhos dele ardiam e sua voz foi um trovão quando berrou: — Está louca? O que está fazendo aqui,
Chelsea sentia algumas mudanças no seu corpo, coisas que nunca notou antes e que agora pareciam evidentes, como o fato de não ser mais virgem. Valerie explicou que ela fez sexo com um cara estranho que encontrou num bar. Ela tinha acabado o namoro com Shawn e estava muito bêbada. Isso resultou na perca da sua virgindade, e o pior de tudo era que Chelsea não fazia ideia e não lembrava de nada daquela noite. Mas Valerie nunca mentia para ela, então acreditar não era um problema. O problema era sentir coisas por seu chefe. Era normal se sentir atraída pelo próprio chefe o homem que não a suportava? — Você está enganada — disse Chelsea para Valerie. Valerie disse que Brody era um homem bom e muito gentil. Ela parecia até… Encantada por ele. Mas Chelsea afastou esse pensamento e observou Valerie. — Ele me odeia. — Chelsea listou todos os momentos desde que pisou na casa de Brody: ele a ignorava, era grosseiro, arrogante e muito prepotente. Ele se achava superior todo o momento, como quand
Brody sacudiu os pés antes de entrar no vestíbulo. Estava completamente molhado e cansado. Devia ser meia-noite. Teve que participar de uma festa boba e ainda vestia o terno ridiculamente apertado que Grace lhe obrigou a vestir. Graças ao que aconteceu com Chelsea, o contrato dela seria anulado e Brody recuperou o pouco de poder que achava que tinha perdido. Grace parecia muito menos agressiva. Na verdade, ela parecia temer alguma coisa. O que era, ele não fazia ideia. Mas sabia que sim. Brody se dirigiu para a sala de estar, depois caminhou até a cozinha e então… Chelsea estava na cozinha. Fazia cinco dias desde que Chelsea retornou para a casa. Ainda era estranho. Ela não sabia quem ele era, Brody não podia conversar ou tocá-la e sua mente estava uma bagunça. Brody optou por ser frio e ignorar sua presença, o que claramente estava o matando. Ele chegava tarde em casa todos os dias apenas para fugir dela. Era assim com todas as babás antes; ele simplesmente ignorava sua presença e
Último capítulo