Charlotte baixou o olhar, envergonhada.
— Foi por isso que eu estava triste, no noivado e casamento.
Nicholas aproximou-se um pouco mais e disse em tom controlado:
— Chamei minha irmã, Charlotte. — Fez sinal para a psicóloga trazer a pasta. — Ela trouxe os documentos que eu estava aguardando apenas você acordar.
Ela o olhou, confusa.
— O que é isso?
— Um documento que eu quero que você assine.
Charlotte hesitou. — O quê?
Ele colocou o papel sobre a bandeja da maca e empurrou suavemente na direção dela.
— Assine.
Mark deu um passo à frente, apreensivo.
— Espere, ela ainda está fraca, que documentos são esses Sr. Nicolas Nicholas?
— Leia — respondeu o magnata, encarando-o.
Mark pegou o papel, os olhos percorrendo as linhas. O silêncio na sala tornou-se pesado.
Por fim, ele ergueu o olhar.
— Um pedido de divórcio.
Charlotte o fitou, atônita.
— Você vai me tomar o Edmund?
Nicholas balançou a cabeça.
— Não, Charlotte, jamais tiraria nosso filho de você. O Edmund é nosso filho, sempre