Era tudo minha culpa.
Eu falhei em protege-la.
Sentado em meu quarto, tudo o que pude sentir era remorso. Quando a vi no chão desacordada, seu lindo corpo repleto de hematomas e o sangue em seu rosto me fez perder a cabeça. E o filho da puta que fizera isso continuava agredindo-a mesmo desacordada. Nunca tinha sentido uma fúria tão grande. Ou o sentimento de impotência.
Em meus braços Emma pareceu tão pequena e tudo que eu conseguia pensar no quanto eu tinha sido imbecil mais cedo. O agressor fora contido e levado para as masmorras da minha propriedade, mas não antes de gritar e amaldiçoar Emma de todos os nomes possíveis. Precisei de todo meu autocontrole para não o matar ali mesmo.
Tudo o que pude fazer foi pegar a mulher em meus braços e correr para minha casa. Não confiava em hospitais, os médicos que trabalhavam para mim eram mais capazes para cuidarem dela.
Depois que meus médicos se trancaram no quarto com Emma, tudo foi um borrão.
Meu humor estava instável. A consciência de qu