Os dias que antecederam o baile foram no mínimo caóticos.
Emma, fiel a sua palavra, fez os homens trabalharem como escravos enquanto preparava os arranjos. Nem mesmo eu escapei de suas exigências frias. A mulher me fizera escrever os convites a mão, como se não quisesse enviar um simples e-mail. Será que estava me punindo por ter sido obrigada a ser minha acompanhante? Talvez. Mas se estava chateada com isso, não deixou transparecer.
Durante esses três dias eu mal a vi, sua mesa permaneceu vazia durante esse tempo. Segui meu trabalho normalmente, juntando informações de todos os lugares e de pessoas confiáveis. Porém, meus pensamentos sempre voltavam para Emma e seu esforço exagerado de não revelar as próprias expressões. Cada vez que o nome de Maximillian Czar era mencionado, os olhos dela ficavam sombrios e então cerrava os punhos com força. Mas fiel ao seu papel, ela não reclamou, continuou trabalhando sem demostrar nenhuma emoção.
Tentei tocar no assunto algumas vezes, apenas para