LYRIC
Não. Aquilo não.
Ele podia tirar qualquer coisa de mim. Não aquele colar.
A imagem escaneada era a primeira coisa valiosa que eu tinha. Esta era a segunda. Não podia me dar ao luxo de ficar longe dela por um segundo sequer.
Tentei pegá-lo de volta dele, mas ele afastou a mão.
— Por favor, devolva — não consegui controlar como minha voz estava trêmula.
Ele olhou para o colar, como se tivesse algum tipo de admiração por ele. Ele passou o polegar ao longo do medalhão, e naquele momento, anseei pelo esquecimento.
— Acho que isso serve — ele assentiu. — Boa noite, Lyric.
Ele se virou.
Não. Você só pode estar brincando comigo.
— Por favor, você tem que devolver. Você não pode tirá-lo de mim — corri atrás dele.
Senti lágrimas frias nas minhas bochechas. Ah, droga.
Ele continuou caminhando até chegar ao estacionamento. Kael e Nerion já estavam lá, a porta traseira aberta.
Jaris entrou, completamente ignorando minhas súplicas. Para onde diabos ele estava indo?
A porta foi fe