Thales
Quando voltei a realidade, estava ofegante e de joelhos, aquele cheiro imediatamente voltou para meu olfato, era enlouquecedor.
Eu a quero agora…
Quero montá-la…
Minha…
Minha…
Com esses pensamentos obsessivos senti meus músculos tensos, eu sentia cada parte do meu corpo vibrar em antecipação, ia me transformar a qualquer momento.
Sentia a agressividade, mas principalmente o desejo de tocá-la, abraçar seu corpo de forma possessiva. Eu precisava dela, estar dentro dela. Eu queria caçá-la e deixá-la submissa, choramingando e implorando para ser minha.
“Minha… monte-a… marque-a”
Ouvi sua voz gutural e sorri em resposta, um sorriso predatório, louco. Havia algo profundamente erótico naquele cheiro que vinha dela. Era um cheiro de desejo, de necessidade, eu precisava tocá-la, abrandar o calor, estava faminto por seu corpo.
— Quando eu te pegar, fêmea… — afirmei para mim mesmo, estava sedento, excitado.
Fêmea… já estava chamando uma mulher de fêmea. Isso era loucura.
— Parece doloro