42. A MELHORA DE ILÁN
A nana Marina, de onde estava, não perdia o que essas pessoas faziam, para depois nos contar tudo.
Eleonora havia assentido com uma determinação férrea. Não permitiria que a filha de uma auxiliar de limpeza como eu, por mais sorte que tivesse tido, a superasse. Ela era Eleonora Rivera, acostumada a conseguir o que queria, e estava decidida a ser a senhora Makis por direito próprio. Havia esperado tempo demais para que Ilán decidisse, para deixar que eu ocupasse seu lugar!
Por sua parte, a advogada Dafne permanecia em silêncio, traçando seus próprios planos e ambições. Não ia ficar de fora de nada. Podia perceber que Daniel e Eleonora eram uns tolos que poderia usar para seu próprio benefício. Teria que ser ela a sair vitoriosa no final. Ela e somente ela seria a senhora Makis, dona de ambas as fortunas. Enquanto isso, sem saber, os olhinhos perspicazes da nana Marina os observavam e escutavam escondida tudo o que falávamos para alertar seu menino.
No escritório, Ilán e eu nos co