36. DANIEL E DAFNE
As luzes piscantes da cidade pareciam distantes, como estrelas longínquas no crepúsculo de seus maquiavélicos planos. Amaya caminhava de um lado para o outro, desesperada, tentando encontrar uma maneira de sair da situação em que se encontrava agora. Finalmente, parou em frente a um tronco jogado na beira da estrada, apanhou-o com determinação e se dirigiu a Daniel com uma voz gelada.
— Faça o que estou te dizendo, Daniel. Me bata com força na cabeça, depois estampe o carro contra uma árvore e me coloque ao volante antes de chamar por ajuda. Precisamos tomar medidas drásticas para ganhar tempo. Se eu aparecer gravemente ferida no hospital, meus credores não farão nada com Ilán se realmente o tiverem, e só exigirã que ele pague. Ele fará isso, liquidará todas as minhas dívidas quando ver meu estado e me perdoará. O mesmo acontecerá com Ivory; ela não poderá agir contra a sogra doente. Enquanto isso, ganhamos tempo para planejar como fazer Josefina cometer um crime na prisão e ficar t