A polícia e o agente da Interpol não encontraram dados importantes no notebook e computador de Violeta. - Há um telefone de contato, Cristina. Liguem e avisem da morte da moça.Pediu o agente Cid a policial Deja. Cristina chegou de manhã ao hospital, acompanhada de primos e tias. - Na agenda dela tem o telefone do deputado Siqueira, para quem trabalhava.Lembrou-se Cristina. Horas depois, o deputado ficou revoltado com a morte de Violeta.- Que pena. Sem dúvida, a calaram. Cristina, esse pessoal é poderoso. Sumiram com minha filha, agora Violeta. Melhor ficarmos quietos e deixar nas mãos da Interpol.- Infelizmente, tenho que concordar com o deputado.Júlio César trancou a porta do escritório de sua empresa.- Vamos ver o que há nesse chip.A notícia da morte de Violeta não teve tanto alarde nas redes sociais e na mídia. Júlio César ouviu toda a gravação contida no chip. Ele estava surpreso.- Violeta. É a moça que deixou gravando. Pelo visto, Estela não percebeu que estava sendo g
- A chuva continua.- Estou preocupada com Fernando. Terá muito trabalho na casa da fundação, Apollo.- Vai dar tudo certo, Jheniffer. Seu pai está coordenando a reforma. Há um grupo de vinte voluntários por lá. Tem quatro pessoas pra carregarem uma telha. Por isso vim pra cá. Estava mais atrapalhando que ajudando.- Está certo. Comprou todo o material?- Tudo. Liguei para o Raimundo, esposo da Jacira. Fomos juntos ao material de construção e ele escolheu o piso. Um porcelanato lindo. Raimundo foi até a casa da fundação para ajudar nas obras.- Que ótimo.- Já pegamos as telhas, parafusos e a ferragem no mesmo local. Tudo pago. Olha, deu até vontade de trocar esse piso da mansão.- Esse está ótimo, querido. Quem sabe mais a frente, a gente faz uma reforma aqui. Vai aceitar o convite da presidente?- Não tenho escolha. É urgente uma reunião com ela e a diretoria. Sei que no fundo ela quer saber de outras coisas, como a mudança da conta corrente.- Além do caso Estela e Velasco.- Exato
Estela, Júlio César e os filhos foram cumprimentar Apollo. - Finalmente vieram a nossa humilde residência.Disse Apollo. Estela sorriu.- Isso é humilde? Parabéns, é uma bela casa, Apollo.- Obrigado, Estela. Fiquem a vontade.- Meus parabéns. É merecido, Apollo. Olha, uma residência magnífica num condomínio também magnífico. Tudo aqui é lindo.- Obrigado, Júlio. É um prazer recebê-los.Jheniffer se aproximou e apresentou seus pais ao casal. Humberto viu Estela e Júlio César de longe. - Senhor, o casal vilão chegou. Júlio e Estela.- Não entendi, Humberto.- Deixa pra lá, Fernando. Não vou muito com a cara daqueles dois que chegaram com o pessoal da casa da fundação.- Por quê? Pra que esse coração peludo?- É difícil explicar.Fernando apoiou a mão no ombro de Humberto.- Conversamos muito, abertamente. Eu o considero demais, sabia? Contei tudo sobre mim e ouvi sua história. Combinamos de não esconder nada e nos ajudar a crescer.- Tem razão, Fernando. Somos amigos agora. O Júlio C
Celeste colocou o café na mesa. Jheniffer, Apollo, Helena, Roberto sentados, apreciando a mesa linda preparada pela governanta, no espaço gourmet, para que todos pudessem tomar café da manhã juntos. As crianças estavam felizes. - Quero agradecer a acolhida de Jheniffer e Apollo a todos nós. Que Deus abençoe cada gesto de carinho conosco, nesse tempo aqui com vocês. Dona Celeste é um anjo, poderia se fazer mais presente na fundação pois tem muito jeito, sobretudo com as crianças. Sua comida é deliciosa pois usa os temperos do amor e do carinho.Apollo interrompeu Juarez.- Viu, Celeste? Isso foi um puxão de orelha. Desculpa. Prossiga, Juarez.- Imagina, Apollo. Foi um elogio a Celeste. Vamos levar cada momento aqui. Essa casa é grande e luxuosa, impacta a primeira vista mas, vocês nos deixaram tão a vontade, cercando-nos de atenção e carinho, que nos sentimos em casa, em família, entre amigos de verdade. Muito obrigado.Juarez foi aplaudido.- Bom dia. Nós que agradecemos tanto carinh
Jheniffer, Apollo, Helena e Roberto deixaram o aeroporto de Buenos Aires. Um rapaz erguia um cartaz, com o logotipo da fundação Hermann e o nome de Apollo.- Olha, Apollo. Bianca enviou um motorista para nos pegar.Apontou Jheniffer ao rapaz. Eles foram até o rapaz.- Boa noite. Sou Apollo, o CEO da Hermann.- Boa noite. Sejam bem vindos. Sou Rodrigues, o motorista. Fui enviado pela presidente Bianca.- Muito obrigado, Rodrigues. Essa é Jheniffer, minha noiva e vice presidente da fundação no Brasil. Esses são os pais dela, Helena e Roberto.- É um prazer conhecê-los. A limusine está aqui em frente, perto da atrasos taxistas.Roberto sentiu-se importante. Jheniffer tirou foto dos pais junto a limusine.- Vão para a resolução da presidente?- Sim, Rodrigues. Ficaremos na mansão, dessa vez. Será melhor assim.- Obrigado, senhor Apollo.Meia hora depois, eles entraram na mansão de Bianca. Rodrigues e o mordomo os ajudaram com as bagagens. - Uau. Que casa linda.- Sim, senhor Roberto. A t
São Paulo, inverno brasileiro.- Hora de voltar a realidade, bebê.Jheniffer saiu da cama, dando as costas para Bruno, o rapaz de ombros largos e abdômen trincado, esparramado na cama. Ele admirou o corpo dela. Uma perfeição. Uma grande tatuagem se destacava nas costas da moça. - Linda essa tattoo. O que significa?Ela se virou.- É um nó celta, um amuleto. Significa trindade, unidade e eternidade.- Que profundo.Ele abraçou o travesseiro.- Quero fazer um mantra no braço direito, Bruninho.Jheniffer esvaziou a taça de champanhe. Em seguida, vestiu a lingerie preta.-Seria capaz de ficar a vida inteira aqui, Jheniffer.Ela sorriu.- A vida não é só prazer e glamour.- Seus treinos têm dado resultado. Você está com um corpo incrível.- Sei disso. Você não é o único que repara. Tenho que voltar ao trabalho. Vou passar no fórum pra recolher uns documentos.Ela sentou-se na cama pra calçar as sandálias. Bruno a abraçou.- Foi mara. Teremos um replay?Ela colocou o relógio, a pulseira e
- Sou Alfredo Nascimento, advogado e fiscal do concurso. Que Deus lhe dê em dobro o que fez por mim.Jheniffer estendeu a mão.- Amém. Prazer, sou Jheniffer Stuart, estudante de Direito e, se passar nessa prova, talvez uma funcionária do INSS.Nascimento riu. Ela bateu no ombro dele com a palma da mão, uma de suas manias.- Pode rir. Sei que meu nome remete a personagens de livros de romance americano ou daquelas séries policiais. Acho que foi de onde meus pais tiraram meu nome.- É um nome forte, diferente. Você se expressa muito bem. Já comprovei que é uma pessoa gentil e bondosa. Trabalha onde?-Era garçonete mas fiz um acordo. Forneci o traseiro, a empresa forneceu o pé. Fui despedida por me atrasar. Estou desempregada. Preciso de um emprego pra ajudar meus pais a pagarem minha facul.Nascimento tirou um cartão do bolso.- Nascimento e Gomes Advocacia. Passe lá, na segunda feira. Temos uma vaga de secretária, se quiser. Poderá também me auxiliar nos processos. Ela tremia ao pegar
- Terminei minha rotina, Stefany. Faria uma aula de pilates, se não tivesse que pousar no hospital, como acompanhante do Nascimento.Como de praxe, o movimento da academia aumentou no fim da tarde. Jheniffer e Stefany foram até a área das bicicletas ergométricas.- Vamos pedalar um pouco. Apreciar o movimento e a música.- Você quer dizer paquerar.- Isso, Stefany. Ver se tem carne nova no açougue. Um boy magia ou um novinho.- Esse é o horário dos bombados. Disfarça, Stefany. Tem três deles nos secando, na prancha abdominal. Melhor olhar para a recepção. O próximo que entrar, é seu. Se for um gato, é meu.Stefany lidava bem com o fato dos rapazes terem mais olhos pra Jheniffer, que realmente era linda e chamava muito a atenção.- Jheniffer, você é terrível. Passa o rodo geral. Tirando os instrutores, que são gays por imposição do Michel, todos pagam pau pra você.- Esqueceu das mulheres. Não é minha praia mas respeito. Por enquanto, não.- Olha. Novidade isso. Ficaria com outra mul