CAPÍTULO 10. A FUNDAÇÃO HERMANN.
Apollo e Jheniffer chegaram em Perdizes, bairro da zona oeste da capital.
- Chegamos, Jheniffer. Aqui é a nossa casa número um, onde fica nosso escritório.
Ele desceu e deu a volta, abrindo a porta do carro para a moça. Ele acionou o interfone. O portão do sobrado se abriu.
- Temos vinte refugiados morando aqui. Nossas outras casas ficam situadas na Freguesia, em Pinheiros e em Carapicuíba. No momento, damos assistência a cerca de cento e trinta pessoas.
- Esse número apenas na capital?
- Isso. Não é um número exato pois a movimentação é intensa. Varia toda semana pois muitos arrumam moradia fixa e emprego, felizmente. Por outro lado, há mais gente chegando, de diversos países. A maioria são haitianos, venezuelanos, bolivianos e sírios.
Eles entraram na residência.
- Abrimos uma casa em Roraima, devido a crise na Venezuela. A capacidade era pra quarenta pessoas mas está superlotada. Veio a necessidade de abrir outra casa em Chapecó, em Santa Catarina, para onde eles preferem ir. O