Capítulo 127 — "Para Isa, meu amor eterno."

POV Isadora

Os dias que sucederam o casamento foram uma mistura de sonho e tormenta.

O sonho, porque eu agora tinha no dedo uma aliança que selava tudo o que vivi com Dante: as quedas, as brigas, os recomeços. Ele era meu marido, e isso me trazia uma felicidade tão profunda que às vezes chegava a me assustar.

A tormenta, porque as manchetes, os olhares de reprovação da família dele e o sussurro constante do passado não me deixavam em paz.

Ainda estávamos em casa, adiando a lua de mel para quando a poeira baixasse. Dante insistia que eu descansasse, que aproveitássemos nossa bolha de tranquilidade. Mas paz nunca parece durar na minha vida.

Naquela manhã, a campainha tocou. Eu estava na sala, folheando as primeiras cópias impressas do meu livro, um momento que deveria ser puro orgulho, quando ouvi a empregada chamar:

— Senhora, chegou uma entrega para a senhora.

Me levantei com cuidado, acariciando a barriga.

Quando cheguei à porta, encontrei uma caixa média, embrulhada em papel marrom
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