— Sem pai? Não esperava que Sérgio tivesse uma história de vida tão triste.
Não era de se admirar. Já o tinha visto três vezes, e em nenhuma delas havia notado um parente ao seu lado, exceto aquela tia misteriosa, cuja voz era ouvida, mas que nunca aparecia pessoalmente.
Se ele tivesse filhos, Kelly com certeza faria questão de levá-los por aí 24 horas por dia, os exibindo para suas amigas ricas.
O que ela estava pensando? Ele nem sequer conseguiu manter ao seu lado a mulher que mais amava, perdida tragicamente no terremoto. Nesta vida, ele provavelmente nunca teria filhos.
Com esses pensamentos na cabeça, ela olhou para Sérgio com ainda mais compaixão.
Depois de almoçar calmamente, embora quisesse levar Sérgio consigo, temia que a família dele se preocupasse. Assim, após obter o consentimento do menino, ligou para a tia dele.
Os homens de preto procuraram por Sérgio dentro e fora da mansão, mas não o encontraram. Letícia se perguntava para onde ele poderia ter ido, quando,