Não disse se perdoaria ou não.
O pedido de desculpas delas, fosse sincero ou não, não afetaria a sua vida.
Ela também não tinha obrigação nem sentimento para ensinar os filhos rebeldes dos outros.
Ela tinha muitas coisas importantes e significativas para fazer todos os dias.
Não iria desperdiçar tempo com essas pequenas coisas.
Mas pedir para ela interceder na frente de Walter pelos negócios da família Rocha era simplesmente impossível.
— Já que é assim, este presente de desculpas... — Elzira indicou a bolsa com o vestido de alta-costura.
— Deixe as coisas aí. Hoje não fizemos comida em casa, então não vou convidá-los para jantar. — Laura estava dando a ordem para que se retirassem.
O vestido seria aceito, pois naquele lugar, no País H, fora do território da sua casa, ela ainda precisava manter as aparências.
Mas isso não significava que ela usaria aquele vestido.
— Está bem, já que a Srta. Laura tem algo a fazer, não vamos atrapalhar mais. Vamos embora. — Elzira saiu, levando consigo