À tarde, Davi voltou para a Cidade A em um avião particular.
No caminho de volta, Kelly ligou.
— Alô, mãe.
— Você tem tempo hoje à noite, depois do trabalho? Venha jantar comigo em casa. Já faz um bom tempo que não te vejo. — Sem esperar a resposta de Davi, Kelly continuou do outro lado da linha. — E não venha me enrolar com essa desculpa de trabalho. Já liguei para a sua equipe de secretárias. Hoje à noite você não tem compromissos, nem reuniões, nem hora extra.
Davi franziu a testa, lançando um olhar sombrio para Bryan, que estava no banco do passageiro da frente. Pelo retrovisor, Bryan captou o olhar de advertência: "Controle seus subordinados."
Sem jeito, Bryan coçou o nariz. Não era culpa dele que a Sra. Kelly tivesse ligado para os subordinados de Davi. Quem, afinal, tinha sido o linguarudo que o colocou nessa situação embaraçosa?
— Mãe, eu vou te visitar se você está com saudade de mim, mas não pode continuar usando isso como desculpa para me arranjar encontros às ce