6. De sonho a pesadelo
Assim que finalizamos tudo, seguimos até a saída do shopping. Já era por volta de 20h da noite, então parei me despedindo.— Obrigada por hoje, e pelos presentes, você tem sido um ótimo amigo. — Disponha, mon doux Miel, vamos? — Eu vou por esse lado, vou pegar o metrô. — Nada disso, eu te levo. Vamos!Henry me conduziu até um BMW que era alugado. Imaginei a fortuna que ele não pagava apenas no veículo. Sentei-me timidamente, evitando até respirar para não estragar o carro.— Você parece tensa, relaxa… — ele falou rindo, enquanto dirigia. — Para onde estamos indo? — São Conrado, mas se for muito longe da sua casa, eu… — Moro no Leblon, é tranquilo.Sorri agradecida e seguimos em silêncio boa parte do tempo, até que ele puxou assunto.— Eu odeio shopping. Confesso que o convite não me agradou muito, mas até que foi divertido, você é uma boa companhia. — Ai, meu Deus, desculpa por te chamar, é que eu… — Não precisa se justificar, estou elogiando o passeio, oras… Eu gostei, de ver
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