Sete meses depois, a vida parecia ter seguido em frente, mas para Damian Alexander Ashford, cada dia era idêntico ao anterior, uma repetição monótona marcada por uma profunda solidão. — O sinal fechou com um estalo seco, como se o destino estivesse a sinalizar que ele permanecia preso em um ciclo vicioso. — Damian, sempre impecável ao volante, mantinha o olhar reto, sua expressão uma máscara de controle absoluto, tentando organizar sua mente com a mesma precisão milimétrica que governava seus negócios. — Enquanto a cidade se movia ao seu redor, ele conseguia atuar como um maestro nas montanhas de números e gráficos do mundo financeiro. — No entanto, controlar seus pensamentos era outra história; eles escorregavam, voltavam e o corroíam, como sombras persistentes que se recusavam a ser dissipadas.Por vezes, à noite, quando a solidão tornava-se mais pesada, Damian acordava ouvindo mentalmente a frase que o perseguia: — “Você não é um príncipe.” — As
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