LaylaO amor, dizem, deveria ser certeza. Mas comigo sempre parece um ensaio mal ensaiado.Bart chega cada vez menos, mas sempre com uma desculpa embalada em papel brilhante. Naquela semana, ele apareceu com uma caixa de veludo azul-marinho e um sorriso perfeito. Dentro, um colar de safiras pequenas.— Para a mulher mais importante da minha vida. — disse, deslizando o fecho atrás da minha nuca — Para que nunca se esqueça do quanto eu te amo.Sorri, agradeci, me olhei no espelho. O reflexo mostrava uma mulher enfeitada, mas não convencida.Ele me beijou logo depois, tentando apagar qualquer distância que pudesse ter ficado entre nós. A boca dele era treinada, firme, doce até demais. Mas não queimava. Não queimava como a lembrança de outro beijo, mais rude, mais errado.— Você anda distante, Lay. — ele disse, acariciando meu braço.— Trabalho. — menti — Muito relatório, muita pressão.— Então deixa eu cuidar de você. — Ele me puxou para o sofá, os olhos já descendo pelo meu corpo — A ge
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