A segunda-feira chegou, carregada de ansiedade. Dona Isadora foi buscar Maurício para levá-lo ao centro de reabilitação, onde finalmente experimentaria a prótese provisória. Era o instrumento que lhe permitiria dar os primeiros passos de volta à vida. Provisória, sim, pois ajustes seriam necessários, e o coto ainda precisava se acostumar à estrutura. A prótese definitiva viria em cerca de quatro meses, totalmente personalizada e adequada à sua rotina. Mas aquela provisória já era uma vitória. No caminho, passou por um muro onde havia grafitado um poema: “E há de chegar um instante Em que o medo se desfaça, O coração se refaça, E os passos, novamente, sejam firmes.” Sentiu que o pai estava ali, presente, torcendo por ele. Clara e Henrique aguardavam no centro, falando com os amigos pelo grupo, agora renomeado BTS — Henrique e Joyce haviam sido adicionados, e já não eram mais cinco como os Backstreet Boys. Eles não sabiam como Maurício reagiria, então permaneciam at
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