Na noite daquela mesma segunda, Clara voltou do hospital, passou na casa de Pietra e trouxe Antônio para casa.
O filho já havia jantado lá, então ela apenas pegou uma salada que estava pronta para si. Antônio foi dormir, mas Clara ainda estava sem sono. Resolveu assistir algo na TV. Vestida de pijama, se acomodou na sala e, quando finalmente escolhia um filme no streaming, a campainha tocou.
Ao olhar pelo olho mágico, se surpreendeu: era Henrique. Ela abriu a porta.
— Aconteceu alguma coisa? O Maurício não me mandou mensagem, eu saí de lá faz pouco tempo. — respondeu, confusa.
— Não aconteceu nada. Mas acho que precisamos colocar as coisas em pratos limpos.
Clara revirou os olhos. Já não tinha mais paciência para Henrique, mas de fato, precisavam colocar os pingos nos ís. Então deixou que ele entrasse.
A casa estava arrumada. Clara quase não ficava muito tempo ali, mas esse não era o motivo pelo qual não quis levá-lo até a sala, só não o queria em sua casa mesmo. Guiou